segunda-feira, 1 de março de 2010

A NOITE - PARTE II

Se como prólogo desta crónica escolhi o poema de Pessoa, utilizo agora a segunda parte para desenvolver a noite de ontem.

DESENCADEAMENTO

O Porto entrou ontem em campo com o jogo ganho, confiante na sua superioridade, montou a "equipa do costume" e jogou o "futebol do costume" técnico, de transição, com o jogo a partir das alas e um meio campo metromeno dos tempos de jogo.

DESENVOLVIMENTO

Eis que no início do jogo sofre o Porto um golo, facto traiçoeiro, pois não abalou a fé de que "o jogo estava ganho"; era ainda muito cedo e definitivamente "ia-mos ganhar isto".
Seguindo esta lógica não foi alterada a lógica do jogo, o Sporting em pressing, a atacar a bola de imediato, sem dar espaços e a soltar a bola ao primeiro toque para lançar ataques rápidos, o Porto por outro lado passivo, sempre a tentar esconder a bola e a manter a posse, era uma questão de tempo...

COMPLICAÇÃO

No fim da primeira parte golo dois; caiu como um balde de água fria pela cabeça de nós Andrades abaixo, havia que mudar a estratégia.

Início da segunda parte, entra Beluschi, o jogo obrigava a mudar mas aos poucos; era necessário reforçar o ataque e vem... Golo três !

CLIMAX

Tinha o Porto 45 minutos para marcar quatro golos era a derrocada, Jesualdo faz entrar a armada, tira os pilares do meio campo que jogaram manietados e faz entrar velocidade (Cebola) e músculo (Guarin); o Sporting, inteligente e desgastado fisicamente pela primeira parte, recua e fecha espaços, era o princípio do fim.

Continua na crónica III...

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